Estamos “constantemente” a ser vigiados. Estão “constantemente” a guardar informação nossa em bases de dados. Os telefonemas que fazemos, os sms que enviamos, as operações com cartões bancários, o registo para obter cartões dos hipermercados,… são fontes de informação a nosso respeito.
Estar mais ou menos preocupado com isso é uma opção pessoal. Estar devidamente informados é, digo eu, um dever. Informados sobre as informações a que damos acesso e sobre as tentativas de as obter contra a nossa vontade ou sem nosso conhecimento. Um exemplo: na sequência (a pretexto?) do ataque ao Charlie Hebdo, o primeiro ministro britânico propôs banir aplicações de comunicação encriptadas, no género de Snapchat e WhatsApp (a que já aqui me referi mais do que uma vez). “Vamos permitir um meio de comunicação que é simplesmente impossível de ler?”, questionou Cameron. Concluindo: “A minha resposta a essa pergunta é: não, não devemos”.
Recordo duas medidas possíveis para ajudar a cuidar da nossa privacidade:
- usar, o mais possível, software livre. As características do software livre permitem o seu controlo público, incluindo o registo de informações;
- usar, o mais possível, software que permita comunicações encriptadas, como a Telegram (que é também de código aberto), de que já aqui enumerei algumas vantagens. Ou o Peerio.
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E o leitor… que importância atribui a este assunto? Recomenda alguma “medida de segurança”?