Há quem considere Byung-Chul Han, nascido em Seul, um dos filósofos mais influentes do pensamento contemporâneo, um dos mais lidos.
Foi laureado com o Prémio Princesa das Astúrias de Comunicação e Humanidades 2025, “pelo seu brilhantismo na interpretação dos desafios da sociedade tecnológica”.
Mais algumas informações, aqui (em espanhol).
Algumas obras de Byung-Chul Han
Das várias editadas, três, apenas:
- Psicopolítica:
- “Num mundo onde achamos que somos livres, estamos cada vez mais presos. Han mostra que o poder hoje não reprime — seduz. O neoliberalismo transforma cada um em empreendedor de si mesmo, explorando a liberdade como forma de dominação.
- Em vez de mandarem em nós, mandam-nos a trabalhar mais, a render mais, a sermos “positivos” — até ao esgotamento.
- A vigilância agora é voluntária: damos os nossos dados com um clique.
- A liberdade transformou-se em um mecanismo de controlo.
- A positividade é tóxica: impede o pensamento crítico.
- A solução? Desacelerar, contemplar, resistir à lógica da performance.”
- A Salvação do Belo:
- Vivemos numa era do “belo liso”: tudo é polido, agradável, fácil de consumir — mas vazio.
- O belo hoje perdeu a sua força crítica e deixou de provocar.
- No lugar da arte que incomoda, temos imagens que agradam ao algoritmo.
- O belo tornou-se selfie, produto, mercadoria.
- A arte deixou de nos confrontar com o outro — só confirma o mesmo.
- O digital reforça essa estética lisa, sem rugosidades nem profundidade.
- Han pergunta: como salvar o belo?
- Redescobrindo a beleza do imperfeito, do estranho, do que resiste à lógica da transparência e do consumo.”
- Um amigo meu escreveu um comentário sobre ele. No Facebook, aqui: https://www.facebook.com/photo?fbid=10157454397451371&set=a.10150561580951371
- A Sociedade do Cansaço:
- O meu amigo já referido escreveu outro comentário sobre este. Aqui: https://www.facebook.com/photo/?fbid=10157362140796371&set=a.10150561580951371
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