ECOS: 19. 10 medidas simples…

Filosofía Hoy

A edição nº 22 da revista espanhola Filosofía Hoy inclui um texto que apresenta as 10 medidas mais simples que as pessoas inteligentes esquecem, partindo das perguntas “porque é que tanta gente de considerável inteligência natural não é capaz de desenvolver todas as suas possibilidades? quem as impede?”. Essas medidas, a seguir apenas listadas, são:

  1. A inteligência e uma adequada educação não conseguem nada sem a ação.
  2. Toda a gente tem um único centro de atenção a sério: o seu.
  3. Todo o erro que cometemos é um passo em frente.
  4. Nós crescemos fazendo coisas que não gostamos de fazer.
  5. Não esperemos estar 100% preparados quando chegar uma oportunidade.
  6. Não percamos tempo trabalhando com maus materiais.
  7. Os nossos problemas com os outros, na realidade, são problemas connosco.
  8. Procurar ser perfeitos é uma perda de tempo e força.
  9. Quanto mais alta for a nossa inteligência, mais atenção devemos prestar à intuição.
  10. Perder a objetividade é delapidar a inteligência.

O que acha o leitor destas 10 atitudes? Mais uns princípios da chamada auto-ajuda, sem valor real? concorda com eles? entende que são importantes para a ação?

1 thought on “ECOS: 19. 10 medidas simples…”

  1. Inteligência/Intuição

    A intuição talvez seja uma forma de conhecimento interior e que não surge, propriamente, de forma espontânea, (como à primeira vista possa parecer), exige atenção e reflexão solitária, trabalho interior no sentido de “jogar os dados”, ou se quisermos, sentir e ligar um conjunto de pormenores, informações de uma dada realidade exterior, com o recurso a factores de vária ordem e significado, como por exemplo: emoções, sentimentos, afectos… As contrariedades acumuladas são também um meio de a desenvolver e de a trabalhar. Ela opera em determinado momento incerto da nossa vida, em situações mais delicadas ou problemáticas para as quais a nossa racionalidade se revela insuficiente para encontrar o melhor caminho a seguir ou a melhor solução. Assim, a intuição pode ajudar-nos na opção da decisão mais certa ou adequada ao momento.
    O facto de, por vezes, fazermos o que não gostamos, pode desenvolver a nossa inteligência, uma vez que exige de nós mais esforço, e adaptação. Por outro lado é um teste à nossa intrínseca capacidade de lidar com o desconhecido. Sair do que gostamos mais de fazer, muitas vezes de forma ritualizada, cristalizada, que embora nos dê mais segurança, porque temos como bom, útil ou certo, esta certeza, que por vezes, não vai além do parcial, opinativo e pode limitar a nossa inteligência. Enfrentar novos desafios, (inovar), será sempre uma possibilidade de crescermos.

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