Free improv jazz [nota prévia]
Esta é uma primeira publicação de três, sobre música, que o meu amigo Nuno Martins escreveu, a meu pedido. Começa pela tipologia de música free improv jazz:
Seguem alguns dos discos que mais me marcaram musicalmente, Se alguns são indiscutíveis, os mesmos e outros poderiam ser sempre discutidos. Não há absolutos, e não são nenhum top. Tudo resultou de uma escolha de memória no tempo e no espaço atual. Noutra altura, muito provavelmente, surgiriam outros. A ordem é absolutamente cronológica.
- Charles Mingus “The Black Saint and the Sinner Lady” (1963)
- Albert Ayler “Spiritual Unity” (1965)
- Cecil Taylor “Conquistador” (1966)
- Peter Brotzmann Octet “Machine Gun” (1968)
- The Peter Brötzmann Sextet / The Peter Brötzmann Quartet “Nipples” (1969)
- Evan Parker/Derek Bailey/Han Bennink “Topography of the Lungs” (1970)
- Steve Lacy Quintet “Estilhaços” (1972)
- Alexander Von Schlippenbach Trio “Pakistani Pomade” (1973)
- Taj Mahal Travelers “August 1974” (1975)
- Masayuki Takayanagi “Eclipse” (1975)
- Yosuke Yamashita Trio “Chiasma” (1976)
- Brötzmann/Bennink ”Schwarzwaldfahrt” (1977)
- Quartet Circle “Circulus” (1978)
- Barry Guy & The London Jazz Composers’ Orchestra “Double Trouble” (1990)
- Anthony Braxton/Evan Parker/Paul Rutherford “Trio (London) 1993” (1994)
- AALY Trio + Ken Vandermark “Hidden In The Stomach” (1997)
- Die Like a dog quartet “Little Birds Have Fast Hearts No. 1” (1998)
- Die Like a dog quartet “Little Birds Have Fast Hearts No. 2” (1999)
- Evan Parker/Cecil Taylor/Barry Guy/Tony Oxley “Nailed X” (2000)
- Schlippenbach Quartet “Hunting the Snake” (2000)
- Barry Guy / Marilyn Crispell / Paul Lytton “Odyssey” (2001)
- Alan Silva And The Celestrial Communication Orchestra ”Alan Silva And The Celestrial Communication Orchestra” (2002)
- Wally Shoup/Paul Flaherty/Thurston Moore/Chris Corsano “Live At Tonic” (2003)
- Return Of The New Thing “Traque” (2003)
- Peter Brotzamnn Hairybones ”Snakelust (To Kenji Nakagami)” (2012)
[texto de Nuno Martins. O autor é fotógrafo com experiência e prática freelance, e uma longínqua passagem pela formação do Instituto Português de Fotografia. Para além de projetos exploratórios, em desenvolvimento no presente, tem vindo a documentar a cena lisboeta de músicas livres, não-idiomáticas, improvisadas, e criativas nas fronteiras do jazz e do rock, há mais de 15 anos. Coopera com diversos coletivos, galerias de arte, entidades e instituições públicas e privadas, imprensa, editoras e músicos, tendo vários trabalhos publicados em Portugal e no estrangeiro. Mais informação, em www.nmartins.com.
Esta é a sexta publicação de uma série pensada para quem decida entrar em determinadas áreas: da filosofia, da música, da história… A quinta, Dez motivos para ler cinema, é de A. Valdemar Oliveira]