Nós, os que andamos pela Internet, talvez saibamos mas nem sempre consciencializemos que a nossa passagem deixa rastos (nos sítios onde entrámos, nas páginas onde deixámos o nome e o email e…, e nos cookies que o navegador se encarrega de guardar). Se a privacidade nos interessa (e deveria interessar. Digo eu.), estes conselhos são elementares:
- Antes de revelar o que quer que seja no mundo virtual, pergunte-se: no mundo físico revelaria isto?
- Leia atentamente as políticas de privacidade dos “contratos” que assina com os serviços. Bem sei que “ninguém lê” as letras miudinhas, mas… veja bem o que aceita quando clica em aceitar.
- E, se um serviço não lhe oferece política de privacidade clara ou que o satisfaça, rejeite-o! Sei lá… vai colocar documentos seus num serviço de alojamento de ficheiros: tem a certeza de que as condições do serviço não permitirão a esse serviço passar a ter a propriedade desses ficheiros?
- A menos que tenha configurado a sua máquina em sentido diferente, o historial de navegação (os sítios por onde andou…) fica guardado. Não seria melhor apagá-lo?
- E os tais cookies? Se os não tem bloqueados (e alguns serviços só funcionam com os cookies ativos), configure o navegador para esvaziar o seu conteúdo.
- E há programas para bloquear a publicidade ou dar-nos ideia de como estão a ser usados os nossos dados. Por exemplo, o AdBlock (aqui, está disponível a extensão para o Chrome), o Ghostery, Do Not Track…