Herói da mitologia grega, filho de Éolo e rei de Corinto. Por haver revelado a Esopo onde estava escondida a filha deste, foi condenado a empurrar eternamente, até ao cimo de uma montanha, uma enorme pedra, que sempre rolava de novo encosta abaixo, tornando inútil o seu esforço. Simboliza todo o esforço feito em vão.
Sísifo inspirou a Camus O Mito de Sísifo (1942), uma obra onde trata a maldição da condição humana
[CAMUS, A. O Mito de Sísifo. Ensaio sobre o Absurdo. Lisboa: Livros do Brasil, 1979].
||| Sísifo segundo Camus: Em “O mito de Sísifo” (frequentemente considerado o ensaio central do seu pensamento), Camus expõe a sua “filosofia do absurdo”: o autor convida-nos a afrontar a tomada de consciência do absurdo da existência; sendo a existência absurda, a saída é o suicídio?
||| O Mito de Sísifo é uma leitura preferencialmente indicada, pelo programa de Filosofia atual (ano letivo 2011/12), para a unidade V – Unidade final – Desafios e horizontes da Filosofia (para o problema do sentido da vida)