Filósofa americana de origem alemã, Hannah Arendt nasceu em Hannover a 14 de outubro de 1906 no seio de uma família judaica liberal. Fugiu da Alemanha nazi em 1933, após ter conseguido libertar-se da prisão da Gestapo; refugiou-se em França, onde mais tarde seria enviada para um campo de internamento pelo regime de Vichy, e, em 1941, nos Estados Unidos, onde adquiriria a nacionalidade estadounidense (1951) e ficaria até ao final da vida. Faleceu em Nova Iorque a 4 de dezembro de 1975.
A história do século XX marca a sua obra de filosofia política, designadamente, As origens do totalitarismo (1951) e Eichmann em Jerusalém (1963), livro consagrado ao processo do criminoso nazi Eichmann, em 1961, e onde desenvolve a sua tese sobre a banalidade do mal (o mal absoluto seria causado pela ausência de pensamento, revelando-se esta pior que o vício).
||| No texto Verdade e Política, Hannah Arendt apresenta o objeto das reflexões do seu livro com o mesmo nome do texto: a verdade e a política estão em bastante más relações.
||| Visão geral da sua vida e obra (página de Filosofía Hoy, nº 11):