Não é fácil dizer, com rigor, o que define uma fotografia macro. Um tanto vagamente — diz a Wikipedia que
“é a fotografia de pequenos seres e objectos ou detalhes que normalmente passam despercebidos no nosso dia-a-dia; são fotografados em seu tamanho natural ou levemente aumentados através de aproximação da câmera ou fazendo uso de acessórios destinados a este tipo de fotografia; as macrofotografias são exibidas em tamanho bastante ampliado para maior impacto visual”.
Esta definição pareceria sugerir uma foto “tirada” proximamente do tema fotografado; mas uma teleobjetiva pode permitir obter os mesmos resultados…
De qualquer modo, (para mim e dada a profundidade de campo) uma das dificuldades da fotografia macro é a nitidez de todos os detalhes que se querem… nítidos. A Photografare in Digitale de Fevereiro de 2012 enuncia 4 condições indispensáveis a uma boa macro:
- o sujeito a fotografar deve estar imóvel;
- a máquina fotográfica deve estar fixa em tripé;
- a iluminação deve ser constante. Pode usar-se a luz natural ou o flash (este deve estar ligado à — ou colocado de acordo com a — máquina fotográfica);
- a focagem deve ser manual e rigorosamente feita sobre o ponto de interesse.
🙂 Gosto de ler estes conselhos, (condições indispensáveis…) do uso da máquina. O problema é usar tripé. Atrapalha muito. Em macros, se o objecto estiver muito rente ao solo, por exemplo, cogumelos, e pretendemos uma perspectiva criativa, é impossível o uso de tripé. O nosso corpo é que tem que ser o tripé e deitado no chão.
Mais uma vez obrigada por estas dicas e parabéns pelo excelente blogue que acompanho passo a passo.
Bela dica, Isabel!
(de certo modo antecipando um possível texto sobre “o corpo como tripé”, chamei à memória alguns “conselhos indispensáveis” 😉 para reforçar a estabilidade do corpo-“tripé”: se possível, utilizar velocidade 1/125 ou menos; encostar a máquina a um objeto — poste, parede, mesa… ou à testa; apoiar o(s) cotovelo(s) — no tronco do corpo, numa perna,…; suster a respiração, no momento de disparar…)
Suster a respiração?
Andas a fazer yoga clandestinamente…;-))
E já agora, como conseguiste imobilizar o irrequieto gafanhoto?
Sortudo!