Pop Art de Warhol

A 22 de fevereiro de 1987, morreu Andy Warhol (nascido a 6 de agosto de 1928), um dos representantes típicos da Pop Art.

 

A Pop Art é um movimento artístico, herdeiro do “ready-made” de Marcel Duchamp, que se desenvolveu nos Estados Unidos, e depois na Europa, nos anos 1950-1970. Ligada à civilização industrial e urbana, caracteriza-se por se exprimir utilizando os objetos de consumo e dos mass media — objetos triviais e anti-estéticos, segundo uma conceção tradicional (por exemplo, as garrafas da Coca-Cola, de Warhol).  Mais ocupada com a publicidade do que com a obscuridade da arte abstrata (designadamente, o Expressionismo Abstrato, contra o qual é uma reação), tenta esbater as fronteiras que separavam a arte da cultura popular.

Os novos criadores tanto utilizam o próprio objeto industrial na obra de arte (como foi o caso dos adeptos do Novo Realismo na Europa: V. Tinguely, Klein, Saint-Phalle) como, inspirando-se no estilo publicitário, criam imagens deliberadamente  vulgares, embora produtos de um rigoroso trabalho estilístico.

Na visão de Warhol, o artista é um negociante — tal como os profissionais do mundo onde ele se inspirou: o mundo da publicidade, da televisão… e do cinema. Foi, de acordo com essa conceção, que criou retratos de estrelas da política (como Mao Tsé-Tung), da canção (como Elvis Presley) ou do cinema (como Marilyn Monroe: produziu mais de 20 serigrafias de uma fotografia sua), usou as cores vivas da publicidade (como nas latas de sopa Campbell),… produzindo imagens únicas mas em série, como numa fábrica.

Eu queria ser um negociante de arte ou um artista de negócios, confessou. Ser bom nos negócios é a forma de arte mais fascinante.

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