Fotografia: tubos de extensão

Quando se começa a ter algum treino em fotografia, a vontade de fazer fotografias macro (a sério) é enorme (a mim, pelo menos, é o que está a acontecer-me e não tenho qualquer razão para pensar que, nisso, sou diferente). O principal obstáculo que se me apresenta é este: uma (indispensável) objetiva macro não é barata.

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Há alternativas bem mais económicas (ainda que com inconvenientes) à compra de uma objetiva. Por exemplo, as lentes de aproximação…

…ou os tubos de extensão — que, como o nome sugere, são tubos ocos que se interpõem entre o corpo da máquina e a objetiva, permitindo “extender” esta. O que se consegue assim é variar a distância do centro da objetiva ao plano focal, reduzindo a distância mínima de focagem da objetiva (ou seja, podendo fotografar o objeto de uma distância significativamente menor e, correlativamente, aumentando no sensor o tamanho do motivo fotografado).

Ando em investigações neste domínio. Irei partilhando, aqui, o resultado delas, atualizando este texto. Entretanto, peço a colaboração do meu leitor:

  • Tem conhecimentos deste tema? utiliza tubos de extensão? Partilhe connosco esses conhecimentos.
  • Tem dúvidas em relação ao tema? perguntas que gostaria de ver respondidas? Exponha-as aqui.

Há dois tipos de tubos de extensão:

  • Os que mantêm ligações elétricas entre o corpo da máquina e a objetiva, permitindo transferir informações entre eles (abertura da objetiva, focagem automática,…). São os mais caros.
  • E os que não têm. Com os deste segundo tipo, ficamos sem os automatismos que controlam a objetiva: por exemplo, teremos que fazer a focagem manualmente, porque a automática perdeu-se… Como se perde a possibilidade de variar a abertura da objetiva (a menos que esta tenha um anel de diafragmas, como nas antigas). Dada a sua simplicidade, são os mais baratos.

Necessitando de mais informação, encontra-a aqui (em espanhol), onde se recomenda

  • a opção pelos tubos com ligações eletrónicas;

  • usar os tubos com objetivas compreendidas entre os 35mm e os 85mm (de preferência, fixas);

  • focar manualmente;

  • ter em conta que a quantidade de luz efetiva que entra pela objetiva diminui;

  •  usar velocidades altas ou tripé;

  • ter em conta as alterações na profundidade de campo;

  • não usar os tubos para fotografar objetos em movimento.

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