Escritor português, poeta e ficcionista, um dos iniciadores do movimento neo-realista, Carlos de Oliveira nasceu a 10 de agosto de 1921 em Belém do Pará (Brasil), filho de portugueses emigrados. Em 1923 vem para Portugal com os pais e instalam-se na Gândara, concelho de Cantanhede. Em 1933 vai para Coimbra frequentar o Liceu D. João III e nesta cidade ficará até 1948 e aqui publicará uma parte significativa da sua obra e fará a sua formação intelectual e ideológica. Em 1941 ingressa na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e em 1947 conclui a licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas com uma tese nunca publicada: Contribuição para uma Estética Realista. Em 1949 casa- se com Ângela, uma madeirense que conheceu na Universidade. No ano seguinte muda-se definitivamente para Lisboa e será por breve tempo professor. Trabalha ainda no arquivo do um jornal e na redação de uma revista de 1953 a 1972, até finalmente se dedicar em exclusivo ao trabalho literário. Morre na sua casa de Lisboa a 1 de julho de 1981 e trabalhava nessa altura na reescrita do sou romance Alcateia, que não consentiria que fosse reeditado senão depois de reescrito.
BIBLIOGRAFIA
Poesia (compendiada em Trabalho Poético 1977-1978):
- 1942 Turismo
- 1945 Mãe Pobre
- 1948 Colheita Perdida
- 1949 Descida aos Infernos
- 1950 Terra de Harmonia
- 1960 Cantata
- 1968 Sobre o Lado Esquerdo
Micropaisagem - 1971 Entre Duas Memórias
- 1977 Pastoral
Romances:
- 1943 Casa na Duna
- 1944 Alcateia
- 1948 Pequenos Burgueses [sobre o qual O meu baú publicou aqui umas notas]
- 1953 Uma Abelha na Chuva
- 1978 Finisterra
Crónicas:
- 1971 O Aprendiz de Feiticeiro
[texto construído com informação plagiada da sobrecapa de Pequenos Burgueses. [imp. em Rio de Mouro] : Círculo de Leitores, 2000]