10º ano – Módulo inicial
Algum material de apoio (textos, testes,…) à lecionação/aprendizagem da unidade inicial do programa de Filosofia do 10º ano:
Módulo inicial – INICIAÇÃO À ATIVIDADE FILOSÓFICA
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Filosofia
Para aprender a pensar por si próprio… com os outros.
Vale a pena ler…
Aproveitando o desconto de 20% sobre o preço dos livros, nos dias do aderente Fnac, comprei três:
» Está tudo ligado: o poder da música, de Daniel Barenboim;
» História do pensamento estético em Portugal de Fernando Guimarães;
» Justiça: fazemos o que devemos? de Michael J. Sandel.
A intenção da ação
Quando nos referimos ao objetivo ou fim que persigo e orienta a minha ação, em vez de falar de motivos, falamos de intenções. Neste sentido, a ação é intencional porque tende ou aponta para algo que está mais além, mas que pretendo conseguir ao agir.
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O agente da ação
Na linguagem corrente, usamos a palavra “ação” num sentido amplo, referindo-se a algum tipo de ato ou acontecimento. É assim que falamos de “a ação erosiva do vento”, “a ação positiva dos lubrificantes no motor”, “a ação educativa do professor” …
No entanto, em Filosofia da ação usamos o termo “ação” com um significado mais específico e técnico, limitando-o a um tipo especial de atos: as operações conscientes e voluntárias de um agente.
Filosofía Hoy
Filosofía Hoy é uma revista espanhola de filosofia, ao jeito de revistas de outras temáticas. Além de textos teóricos, analisa-se a atualidade e constituem-se dossiês temáticos. Por exemplo, o tema forte do número 8 é:
Esquerdas e direitas: podem resolver algo?
Falácia da derrapagem ou bola de neve
O filme “Planeta dos Macacos: A Origem” levanta o problema dos limites das investigações científicas, apontando para a problematização dessas investigações a partir da ideia de que o cientista não pode brincar a ser Deus: Deus é que cria/criou os seres e é perigoso que o Homem queira tomar o Seu lugar na criação.
Esta é uma argumentação típica: é a falácia da bola de neve. Em que consiste essa falácia?
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Boneco de palha
Tenho um amigo pugilista que detesta a sogra. Detesta-a tanto que pintou a cara dela nos sacos que tem de “bater” durante os treinos: dá-lhe murros, diz ele, até a partir toda.
Agressividade à parte, este meu amigo é o exemplo acabado da falácia do boneco/homem de palha.
A tolerância segundo Voltaire
O Dia Internacional para a Tolerância foi instituído pela ONU como sendo o dia 16 de Novembro de cada ano. A pretexto da data, “O meu baú” transcreve a entrada “Tolérance” do “Dictionnaire Philosophique” de Voltaire: como o filósofo francês via a tolerância.
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Dia Mundial da Filosofia
A UNESCO estabeleceu que, a partir de 2002, a 3ª quinta-feira do mês de Novembro seria o Dia da Filosofia. Este ano de 2011, amanhã, 17 de Novembro.
Em mensagem a propósito, a Diretora Geral da UNESCO, Irina Bokova, recorda que este Dia repousa na ideia de que a filosofia, o exercício do pensamento crítico e a liberdade de expressão são elementos fundamentais na busca coletiva de respostas duradouras aos reptos da paz e do desenvolvimento.
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Estamos condenados à liberdade?
Um exercício, no âmbito da rubrica “A ação humana” do programa de Filosofia (10º ano – 2011/12) .
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Livre (não) sou
“Livre não sou, que nem a própria vida
Mo consente”.
Assim começa um poema de Miguel Torga, para o qual se propõe uma análise filosófica, na perspetiva da liberdade (e do programa do 10º ano de Filosofia).
A ação humana – proposta de guião
O programa de Filosofia em vigor (ano letivo 2011/12) tem a seguinte rubrica:
A AÇÃO HUMANA — análise e compreensão do agir:
1. A rede conceptual da ação
2. Determinismo e liberdade na ação humana
Propõem-se, a seguir, para explorar essa rubrica, ALGUMAS IDEIAS/ATIVIDADES.
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A liberdade da vontade
É possível conciliar liberdade e determinismo?
Neste texto, J. Searle discute essa possibilidade: “A conceção de nós mesmos como agentes livres é fundamental para toda a nossa autoconceção. Ora, idealmente, eu gostaria de ser capaz de conservar tanto as minhas conceções de sentido comum como as minhas crenças científicas. No caso da relação entre mente e corpo, por exemplo, consegui fazer isso, mas ao abordar-se a questão da liberdade e do determinismo, sou incapaz — como muitos outros filósofos — de reconciliar as duas”.
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