Teste – 10º ano, ética (2)

Este teste visa avaliar aprendizagens das rubricas de Ética do programa de Filosofia (10º ano, ano letivo de 2011/12). Encontra aqui material de apoio a esta unidade (designadamente, textos sobre os vários temas).

I.
Assinale, para cada um dos itens seguintes, a opção que completa corretamente a frase (transcreva, para cada letra ― A, B, C, D, E e F — o número correspondente — 1, 2, 3 ou 4):

A. “Se todo e qualquer juízo moral pode ser verdadeiro, então, se uma pessoa enunciar que “a pena de morte é uma prática justa”, este juízo moral passa a ser correcto. No entanto, afirmar que “a pena de morte é uma prática justa” não é moralmente correcto”: eis…

    1. um argumento a favor do subjectivismo moral.
    2. uma objecção ao subjectivismo moral.
    3. uma objecção à teoria dos mandamentos divinos.
    4. uma objecção ao relativismo moral cultural.

B. O hedonismo…

    1. defende que todas as acções moralmente boas são instrumentos para alcançar a felicidade.
    2. defende que as acções moralmente boas são as que estão de acordo com o dever
    3. é uma teoria contrária ao utilitarismo.
    4. é uma teoria contrária ao egoísmo ético.

C. O utilitarismo é uma teoria consequencialista porque…

    1. segundo ele, a finalidade da vida humana é a felicidade.
    2. as acções são moralmente avaliadas em função da felicidade que provocam.
    3. rejeita a teoria hedonista.
    4. o valor das acções estará sempre nas vantagens que foram capazes de trazer.

D. Segundo Mill as normas morais…

    1. não têm qualquer valor: o que interessa são os resultados efectivos das acções.
    2. têm um valor absoluto: devem ser seguidas em todas as circunstâncias, porque trazem sempre boas consequências.
    3. devem ser seguidas como regra (embora não cegamente): são o resultado de séculos de experiência.
    4. devem ser seguidas em situações de dilemas morais.
    5. ode exemplificar-se com este exemplo: “Devemos evitar as drogas, porque prejudicam gravemente a saúde”.
    6. …nunca se pode aplicar a todas as pessoas, porque cada qual tem a sua maneira de pensar.
    7. …pode levar-nos a fazer algo que nos prejudique.
    8. …nunca pode levar-nos a fazer algo que nos prejudique.

E. Miguel nunca mente porque, diz, “faço o que os meus pais me ensinaram”. Segundo Kant, tal comportamento…

    1. é eticamente louvável: devemos fazer o que os nossos pais nos aconselham.
    2. é contrário ao dever: devemos cumprir o dever mas definido pela nossa própria cabeça.
    3. não é eticamente louvável: está em mera conformidade com o dever.
    4. é eticamente louvável: respeita o imperativo categórico.

II.

Leia o texto que se segue:

Os Homens conservam a sua vida conforme ao dever, sem dúvida, mas não por dever. Em contrapartida, quando as contrariedades roubaram totalmente o gosto de viver e o infeliz conserva contudo a vida sem a amar, não por inclinação ou medo, mas por dever, então a sua máxima tem conteúdo moral.

Complete estas três alíneas, de modo a formar afirmações verdadeiras (preencha os espaços em branco e risque as alternativas incorrectas):

    1. No texto, o autor distingue entre “agir por dever” e “________________________________________”. Agimos por dever quando ________________________________ ______________________________________________________________________.
    2. Kant concordaria/não concordaria com o texto. Segundo ele, se o objectivo da nossa acção for, por exemplo, a felicidade, então pode/não pode considerar-se uma acção moralmente louvável: neste caso, a acção seria regida por um imperativo categórico/hipotético.
    3. “Há situações em que o agente, faça o que fizer, irá infringir um dever”: eis um argumento a favor do / uma objecção ao texto. A justificação é esta:___________________ ______________________________________________________________________ _____________________________________________________________________.

 

III.

Na avaliação das respostas a estas questões será dada particular importância à relevância dos seus conteúdos:

  1. Explique uma objecção à teoria dos mandamentos divinos.

  2. Explique o argumento com que Mill defende que, sendo a felicidade a única coisa boa que existe, o utilitarismo é a teoria moral verdadeira.

 

IV.

 

Elabore um pequeno texto, com o máximo de uma página, onde justifique a sua opinião sobre as avaliações que Kant e Mill fariam deste episódio:

Uma pessoa está a afogar-se e outra pessoa salva-a. Esta tira-a da água para receber uma recompensa pelo salvamento.

Na sua resposta, procure

  • mostrar se o episódio “passa o teste” do imperativo categórico;
  • comparar a avaliação de Kant com a de Mill;
  • fundamentar a sua concordância/discordância em relação às teorias referidas.
  1. segundo ele, a finalidade da vida humana é a felicidade.
  2. as acções são moralmente avaliadas em função da felicidade que provocam.
  3. rejeita a teoria hedonista.
  4. o valor das acções estará sempre nas vantagens que foram capazes de trazer.

Encontra aqui outro teste sobre Ética.

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