A 17 de fevereiro de 1600, em Roma, a mando da Santa Inquisição, Giordano Bruno foi levado à fogueira naquela que é atualmente uma das mais movimentadas praças da cidade papal, o Campo dei Fiori (o Campo das Flores). Era aqui que eram executados (pelo poder secular) os condenados pela Inquisição.
De quê o acusava a Santa Inquisição? De ser “herege, impenitente, pertinaz e obstinado”. Mas Giordano Bruno era um crente profundo. Mais: é precisamente na crença em Deus (mais do que na ciência) que ele fundamenta a teoria pela qual é mais conhecido ainda hoje, o heliocentrismo.
Se Giordano Bruno é de certeza um crente e um crente extraordinário, então por que razão foi ele acusado e cruelmente executado?
No terceiro capítulo do podcast Clássica Mente procuro dar elementos de resposta a essa pergunta. Estabelecendo ligações ao contexto científico da época, designadamente, a Copérnico; mostrando algumas facetas (pouco recomendáveis) da Inquisição; questionando a relação entre religião e ciência (e filosofia); e procurando mostrar a atualidade de Giordano Bruno.
Ouça o podcast sobre Giordano Bruno…
…porque o presente texto não substitui a audição. Este não é mais do que uma síntese, não proporciona o prazer da audição musical…
… e o podcast, pode ouvi-lo enquanto faz outras coisas. Está em iVoox e em Internet Archive.
||| O artigo “Clássica Mente”, um podcast do Baú tem índice dos vários episódios de Clássica Mente. E indicações sobre como o adicionar ao seu leitor de podcasts preferido.
||| Sobre Giordano, pode-lhe interessar ainda o texto Giordano Bruno: cientista ou pregador? ou um índice de textos sobre ele.