A sexta sugestão de leitura é de Paula Ferreira. Estudou em Lisboa, licenciou-se em História,
“lendo Braudel, Marc Bloch e tantos outros da Nouvelle Histoire que me formaram e me fizeram cidadã do mundo, sem poiso ou lugar, acreditando que a única possibilidade é caminhar”.
Bibliotecária, percorreu diversos locais. De ministérios a áreas protegidas, associações, organizando livros e saberes,
“sonhando com ‘uma biblioteca universal e infinita que abrange todos os livros do mundo’ – Jorge Luís Borges (A Biblioteca de Babel).
Ando a ler…
Homens em tempos sombrios, de Hannah Arendt (Lisboa : Relógio d’Água). Homens e mulheres da primeira metade do século XX. Hannah Arendt mergulha em mundos diferentes e a beleza das suas histórias está na sua crença na solidariedade e dignidade humanas, como que essas verdades pudessem impedir o totalitarismo.
Como o descobri:
Estou numa Biblioteca e há tanto livro a passar-me pelas mãos, parei neste, por enquanto.
Leio…
…. quando posso, por gosto, por evasão, conhecimento, para me manter mais viva e ter a ilusão de que participo, que pertenço a alguma coisa.
Sou diletante nas leituras e inquieta por saber que não vou ter tempo para ler tudo o que gostaria. Mas tenho listas imensas que estão sempre a ser aumentadas.
Um dia (2008??) escrevi A arte de ler.
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Conheça as razões por que Vasco Araújo recomenda Arquitectura da Felicidade de Alain de Botton.
e Nuno Ricardo E. Ferreira, O estranho ano de Vanessa M., de Filipa Fonseca Silva.