[7 de maio (ou 26 de abril, segundo o calendário antigo) de 1711 – 25 de agosto de 1776]
Filósofo escocês, crítico do racionalismo (tal como o tinha entendido, por exemplo, Descartes) e notável representante do empirismo (tal como John Locke). O seu pensamento gira em torno
- da crítica à metafísica: quem nos garante que conhecemos efetivamente a ordem da Natureza, que afirmamos conhecer? (temos a tendência para tomar a imagem que fazemos das coisas pelas próprias coisas);
- da crítica à causalidade: normalmente a relação causa-efeito — o fogo e o calor, por exemplo — como uma ligação necessária; na verdade, o pretenso conhecimento por inferência causal não é senão suposição, crença — a partir da observação, no passado, de uma sucessão de factos (a sucessão fogo-calor, por ex.);
- de uma nova definição do conhecimento [ver texto Alguns modelos explicativos do conhecimento, a publicar(*)]
||| O 40° episódio do nosso podcast Clássica Mente associa a teoria da causalidade de Hume com o humor musical do compositor Joseph Haydn. Com galinhas pelo meio.
||| A causalidade segundo Hume
||| O texto a bizarria filosófica para totós apresenta um livro muito interessante para uma iniciação à filosofia: Não Descartes Estas Ideias. São analisadas mais de 40 ideias filosóficas que poderão parecer bizarras de início, mas com as quais poderemos até, depois de explicadas, concordar. É o caso da teoria do conhecimento de David Hume, com tópicos como os únicos objetos válidos na razão humana (Relações de Ideias e Matérias de Facto), o garfo de Hume — e uma consequência que daí faz derivar: grande parte da filosofia é um disparate.
desta teoria de São Tomás sobre a masturbação (capítulo 39).
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[artigo em redação]
E eu a pensar que o nosso primeiro ministro tinha “costelas de Goa”, afinal parece que são escocesas, eh eh eh!