A. Gomes

O apelo à emoção nos argumentos

Quando, em Lógica, tratamos de argumentos, parece que apelamos apenas à razão (a que os gregos chamavam “logos”) e não aos sentimentos, à emoção (a que os gregos chamavam “pathos”). Quando argumentamos, apresentamos razões (razões, sublinho) a favor de uma conclusão. A questão é saber até que ponto os sentimentos podem apoiar validamente uma conclusão que pretendemos defender.

Há um conjunto de argumentos que apelam ao “pathos” (à emoção) e não ao “logos” (à razão): poderíamos, por isso, chamar-lhes patéticos.

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O grito de Edvard Munch

“O grito” é o quadro mais famoso de Edvard Munch, nascido a 12 de Dezembro de 1863, em Løten.

Nele observamos o medo e a solidão do Homem num cenário natural que — longe de oferecer qualquer tipo de consolação — absorve o grito e o faz ecoar por detrás da baía até aos vultos sangrentos do céu. A baía, os pequenos barcos à vela e a ponte com a balaustrada cortando diagonalmente o quadro sugerem que o cenário era Nordstrand.

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O conceito de valor

Uma situação de valor implica, pois, uma ação de comportamento preferencial (positivo ou negativo). Assim, uma dor não seria por si mesma um «valor», mas seria um valor negativo se se lhe responder com um comportamento preferencial negativo, e um valor positivo se se lhe responder com um comportamento preferencial positivo.

O QUE SÃO VALORES?

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Hobbes: a fundamentação do absolutismo

O filósofo inglês Thomas Hobbes faleceu a 4 de Dezembro de 1679.

Considerado o fundador do pensamento político moderno, Hobbes é pessimista em relação à natureza humana: tornou popular a frase do escritor romano Plauto segundo a qual o Homem é um lobo para o próprio Homem e, por isso, atribuiu ao Estado um poder absoluto.

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