O meu santo Agostinho

Santo Agostinho

Santo Agostinho (354-430) é um dos meus filósofos preferidos. Não deixa de ser curioso que também goste muito de Sartre (1905-1980): afinal, uma das posições fundamentais da filosofia de Sartre é o ateísmo — e Santo Agostinho foi… santo.

O que mais me atrai no autor das Confissões é a paixão com que viveu a vida: paixão jovem pelas mulheres, pelos copos, pelo jogo — paixão adulta pelo cristianismo.

Um homem que se tornou santo,

apesar da sua pródiga vida sexual e da sua famosa oração a Deus (“faz-me casto — mas não já“).

(Jim Hankinson. O especialista instantâneo em Filosofia, Público/Gradiva, p. 19).

 

O especialista instantâneo em filosofia

Nota:
O especialista instantâneo em Filosofia é um livrinho que diz coisas sérias de um modo seriamente brincalhão. Desidério Murcho traduziu e adaptou. Digo eu que adaptou bem. Só um (outro) exemplo, ainda a propósito de Santo Agostinho:

[o santo] desenvolveu uma teoria do temposegundo a qual Deus está fora da corrente temporal de acontecimentos (sendo eterno e imutável, não tinha outra saída), o que quer dizer que o Todo-Poderoso nunca sabe que horas são, mais ou menos como os maquinistas da CP.

São pouco mais de 5 dezenas de páginas que podem ser descarregadas daqui.

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